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Número de novas empresas ativas no país ultrapassa 4 milhões

O Brasil bateu um recorde histórico de novas empresas no ano passado: 4,026 milhões. E segundo informações do Ministério da Economia, o número de negócios que fecharam as suas portas no mesmo período foi de 1,410 milhão. Porém, o saldo de novos empreendimentos foi positivo, registrando 2,615 milhões de empresas.

Esses dados representam um aumento de 19,7% em relação a 2020. Hoje, há 18,915 milhões de firmas exercendo atividades no país. As informações fazem parte do Mapa de Empresas, uma plataforma digital que disponibiliza dados sobre o registro empresarial em todo o país. Então, as informações são atualizadas a cada quatro meses.

Setor de serviços é maioria dos negócios ativos

Do total dos empreendimentos ativos no Brasil, quase metade (48,5%) está ligada ao setor de serviços. Em seguida, vêm as empresas do comércio (33%). E depois a indústria de transformação (9,3%), construção civil (7,9%), agropecuária (0,7%), extrativa mineral (0,1%) e outras (0,5%).

Maioria em funcionamento é empresa individual

Quanto ao tipo de negócio, do total de 18,9 milhões de negócios em funcionamento, em torno de 13,2 milhões são empresas individuais, incluindo o microempreendedor individual (MEI). As Sociedades Limitadas têm 4,4 milhões de registros, segundo a Agência Brasil.

Já os empreendimentos que trabalham no formato Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) somam 984.573 no país. E as Sociedades Anônimas registram 175.355. Ainda, as cooperativas totalizam 34.520. O Mapa de Empresas ainda cita os demais tipos de empresas, que chegam a 64.419.

Novas empresas abrem mais rápido

De acordo com levantamento, o tempo médio de abertura de novas empresas no mercado brasileiro diminuiu quase um terço em relação ao indicado em janeiro de 2019. Então, isto significa uma queda de cinco dias e 9 horas para dois dias. E além disso, 57% dos novos negócios já podem ser abertos em menos de 24 horas.

Agilidade para abertura, alteração e fechamento

Para o Ministério da Economia, essa agilidade para se formar novas empresas se dá por diversas medidas. Entre elas está o Balcão Único, sistema que integra informações entre órgãos governamentais e acelera o processo de abertura, encerramento e alterações de dados de empresas.

A tecnologia já é utilizada por juntas comerciais de 17 estados brasileiros. E a expectativa do governo é que a implantação em todas as unidades federativas ocorra até o final do ano.

Outra funcionalidade considerada ágil para o processo pela pasta é assinatura eletrônica gov.br. A iniciativa já está sendo usada em 24 juntas comerciais. Porque a assinatura, gratuita, simplifica o começo de novas empresas, conforme o Ministério. E ainda evita que o empreendedor precise comprar um certificado digital.

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