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Otimismo no empresariado gaúcho com a expansão de negócios em 2021

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e uma consequente melhora na economia, o otimismo tomou conta dos empresários, que estão mais confiantes em relação ao mercado brasileiro. A retomada das atividades decorrente deste cenário está levando os donos de empresas a apostarem na expansão dos negócios.

A mais recente Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae RS, aponta que 42% dos empreendedores pretendem expandir os seus negócios no primeiro semestre deste ano. O otimismo está presente no levantamento que identifica que 39% dos proprietários de firmas pretendem manter as suas empresas em operação.

Ainda, de acordo com os dados pesquisados pelo Sebrae no Rio Grande do Sul, 11% dos empresários pretendem se reposicionar em relação à situação atual, 5% devem retomar as atividades e 2% irão reduzir os seus negócios. Apenas 1% dos entrevistados querem encerrar a empresa.

Vacinação abre a possibilidade da retomada do consumo

“Estamos otimistas com a recuperação dos negócios, especialmente no segundo semestre”, considera o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy. Segundo ele, o avanço da vacinação abre a possibilidade da retomada do consumo, o que melhora a expectativa dos agentes econômicos quanto ao crescimento dos negócios.

De acordo com o Sebrae RS, o reflexo disso está no índice identificado de empresas que não estão funcionando: apenas 12%. Em contrapartida, 88% dos empreendimentos existentes no Estado estão operando, um reflexo do otimismo em relação ao desempenho empresarial.

Faturamento das empresas mostra sinais de recuperação

Considerando isso, o faturamento das empresas também mostra sinais de recuperação. O mês de janeiro teve o melhor resultado da série, com 24% das empresas registrando aumento. Ainda, 33% dos negócios mantiveram seus lucros e 43%, reduziram.

Ferramentas digitais nas relações com o cliente

A análise do Sebrae cita um novo foco de interesse dos empresários gaúchos: o mercado. Escolhida por 40% dos entrevistados, a orientação sobre uso de ferramentas digitais nas relações com o cliente está entre as prioridades. Na sequência, surge a análise sobre tendências e perspectivas do mercado, com 29% de indicações.

Otimismo leva à diversificação de produtos e serviços

Alternativas para diversificar produtos e serviços é outro interesse dos empreendedores, com 24% de preferência, superando as questões financeiras, que foram prioridade no ano passado. Neste item, o capital de giro continua sendo o foco de interesse para 38% dos donos de empresas.

A busca pelo crédito em 2020 foi uma constante na demanda de muitos negócios, já que 42% deles foram atrás de recursos com terceiros. Entre as empresas que procuraram esse auxílio com agentes financeiros, o valor médio nos montantes obtidos foi de R$ 79,6 mil.

Os dados negativos do levantamento são relacionados aos empreendimentos que fecharam definitivamente em janeiro. Em torno de 19% das empresas tomaram essa decisão por questões relacionadas ao mercado (falta de clientes). Também estão entre as razões do fechamento a falta de capital de giro e a incapacidade de reposicionar o negócio no mercado.

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