Mais de 23,4 milhões de empresas deverão ser criadas no Brasil até o final deste ano. O número de empreendimentos deve crescer em 12,9% em relação a 2018. Os setores de comércio e serviços ganharão evidência maior nas atividades econômicas desenvolvidas no país.
O consumo no mercado esperado para 2019 atinge um montante de R$ 4,7 trilhões, 2,7% superior ao do ano passado. A previsão é resultado de um estudo do IPC Maps, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo nacional.
Conforme o levantamento, as capitais terão um declínio de mercado (de 29,6% em 2018 para 28,9% este ano), mas o interior dos estados deve se recuperar, elevando os recursos de 54% para 54,4%. Em um cenário regional, o Sul do Brasil, que em 2018 tinha aumentado sua fatia de consumo para 18,07%, volta a ter uma queda de 17,82%.
O incremento no setor empresarial, com 23.470.289 estabelecimentos instalados no país, registra quase a metade (49,2%) para os serviços. Na sequência, aparecem atividades do comércio, com 31,9% (7.496.727); indústria, com 16,1% (3.772.271) e, no final, agronegócio, com 2,8% (657.547).
A Região Sul agrega 17,82% do total de empresas, o equivalente a 4.181.780 negócios. São 139,50 por mil habitantes, o maior indicador de todas as regiões brasileiras. Em todo o país são 11.543.744 empreendimentos ligados a serviços e 7.496.727 ao comércio.
Esse cenário otimista relaciona empresas ao consumo e vice-versa. Assim, com o crescimento da busca por produtos e serviços, os empresários podem esperar a lucratividade projetada no estudo: mais de R$ 4,3 trilhões são esperados no consumo urbano e mais de R$ 335 bilhões no rural, num total de mais de R$ 4,6 trilhões.