As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) já podem contar com o acesso a crédito facilitado, com juros baixos. O Sebrae e a Caixa Econômica Federal assinaram um convênio neste sentido.
A iniciativa para fomentar o mercado faz parte de uma série de medidas implementadas pelo governo federal e pelo Sebrae para reduzir o impacto do novo coronavírus que afeta os pequenos negócios no país.
Taxas de juros baixas
Neste novo acordo, serão aplicadas as linhas de crédito oferecidas pela Caixa e as garantias complementares concedidas pelo Sebrae, através do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), com taxas de juros entre 1,19% a 1,59% ao ano.
O Sebrae prevê que esta operação para dar “fôlego” às empresas brasileiras neste momento de crise permitirá a concessão de aproximadamente R$ 6 bilhões, podendo chegar a R$ 7 bilhões.
Como funciona a garantia do fundo
O Fampe faz a viabilização da garantia necessária aos empreendimentos, atendendo às exigências das instituições financeiras para aprovar as operações de crédito. Assim, o Fundo atua como um “salvo-conduto” para que o empresário obtenha recursos como capital de giro.
Além de contar com a verba para alavancar o volume de crédito, o Fampe oferece aos donos de empresas um “crédito assistido”. Os empresários passam por um acompanhamento ao longo das fases da operação. Têm acesso a capacitações e soluções adequadas às suas necessidades em cada etapa do processo.
Capacitações e consultorias
Esse serviço possibilita a redução do risco do negócio e, consequentemente, dos custos envolvendo as finanças da operação. Os empreendedores ainda vão dispor de tutoriais, capacitações EAD e presenciais e consultorias.
Melhores condições de prazo e carência
Dentro do convênio com o Sebrae, a Caixa se compromete a disponibilizar linhas de crédito com as melhores condições de taxas, prazo e carência. As instituições terão uma espécie de “intercâmbio de informações”, para agilizar a concessão do crédito.
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a parceria com o Sebrae visa dar apoio ao setor que hoje sofre com a pandemia. “A Caixa, enquanto banco público, tem a missão de dedicar uma atenção especial a este cliente que gera tantos empregos no país”, considera. A expectativa do vice-presidente da Caixa, Celso Derziê, “é de injetar R$ 12 bilhões em linhas de crédito facilitado para o setor”.
